A Polícia Civil do Distrito Federal decretou a prisão preventiva de Adriana Emídio Gonçalves, 39 anos, mulher do proprietário de um lava jato investigado em Águas Claras. O marido dela estava foragido até quarta-feira (3/6), quando se apresentou na Polícia Civil de Goiás. Ele é acusado de facilitar roubo a bancos e usar o estabelecimento para lavagem de dinheiro.
A ação faz parte da terceira fase da Operação Sentinela, deflagrada pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri). A acusada fugiu do Distrito Federal após a deflagração da segunda fase da operação, em 25 de maio e agora é procurada pela polícia, acusada de lavagem de dinheiro.
Já o empresário, que estava também foragido, se apresentou à polícia civil do estado goianos. A Polícia Civil do DF já pediu a transferência do acusado para o DF e inclusão dele no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
Operação Sentinela
A Operação Sentinela investiga um grupo acusado de praticar furtos em agências bancárias nos últimos dois anos. O envolvidos teriam praticado crimes na Bahia, Santa Catarina, Amazonas e Goiás. O dono de um lava jato em Águas Claras foi acusado de ser o líder do grupo. Ele escolhia as agências e as datas dos ataques e dividia as tarefas.