Brasília foi escolhida para fazer parte da Diretoria da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM). Esta é uma organização de caráter internacional voltada às cidades que têm sítios do Patrimônio Mundial declarados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A capital foi escolhida na última sexta-feira (29/5) e vai fazer parte do Conselho pelos próximos quatro anos.
Um patrimônio da humanidade é um local considerado valioso para todo o mundo. Ele pertence a todos os povos, independentemente de onde esteja localizado. Esses sítios culturais e naturais têm uma autêntica relevância para a humanidade. Com apenas 27 anos de idade, Brasília foi tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Quem vai representar Brasília nesta organização é a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. A secretária afirmou que é um grande desafio colocar a capital à frente do processo decisório para debater cenários, desafios e oportunidades para o setor do turismo. Vanessa também ressaltou a importância desse trabalho como fator de desenvolvimento das cidades.
“Precisamos trabalhar de forma articulada, com políticas públicas integradas. Vamos buscar recursos, atrair investimentos, novos projetos e novas ações promocionais para que essas cidades possam crescer e trazer desenvolvimento para o nosso país como um todo”, afirmou Mendonça.
Para o presidente da OCBPM, Mário Augusto Ribas do Nascimento, Brasília vem trabalhando fortemente o turismo e tem se apresentado com potencial para crescer e ganhar cada vez mais espaço. Para ele, a participação da capital federal no Conselho da Diretoria da organização só traz mais força, pois a capital tem a capacidade de influenciar outras cidades.
Marcos Antônio Azevedo Santana, diretor administrativo da organização e prefeito de São Cristóvão/SE, diz que um dos principais desafios é fazer com que o governo federal olhe com mais atenção para os sítios chancelados pela Unesco. Ele também destacou a importância do apoio da população e a necessidade de gerar pertencimento entre os próprios moradores locais.
Com informações da Setur-DF