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Coronavírus: Ceilândia registrou 30 mortes e quase mil casos apenas em maio

A região administrativa é a mais populosa do Distrito Federal e está em primeiro lugar no número de mortes provocadas pela covid-19 e na quantidade de casos confirmados

Com mais de 400 mil moradores, Ceilândia é a região administrativa mais populosa do Distrito Federal. Consequentemente, os casos de coronavírus na cidade sofreram crescimento expressivo em um mês. Apenas em maio, 30 pessoas morreram devido à doença e quase mil casos foram registrados no lugar. Atualmente, a capital tem 9.968 diagnósticos e 157 vítimas da covid-19. 
 
Em 1º de maio, Ceilândia contabilizada 72 infectados e quatro mortos pela doença. Segundo balanço da Secretaria de Saúde divulgado nesse domingo (31/5), a cidade tem 1.033 diagnosticados e 34 pessoas mortas. Ou seja, a quantidade de casos subiu quase 14 vezes e o número de óbitos, 7. 
 

Saiba Mais

Na sexta-feira (29/6), a região administrativa passou a ocupar o primeiro lugar das cidades do Distrito Federal com mais casos da doença. O Plano Piloto, que ocupava a posição, está com 884 casos e ocupa a segunda colocação. Em seguida, está Taguatinga, que contabiliza 654 diagnosticados. 
 
Ceilândia também ocupa a primeira posição das cidades da capital com maior incidência de mortes causadas pela covid-19. Das oito mortes registradas nesse domingo (31/6), duas eram de moradores de Ceilândia. O restante foram moradores de Samambaia (2), Águas Claras (1), Guará (1), Riacho Fundo I (1) e Taguatinga (1). 

Novos casos

Nesta segunda-feira (1º/6), o Distrito Fedral registrou mais 188 casos do novo coronavírus. Do total de doentes, 5.580 já se recuperaram da doença. Os dados também mostram que 71 estão com infecções graves e 228 pessoas estão em estado moderado. A maior parte dos contaminados têm infecções leves. 
 
Quanto ao perfil dos pacientes, a maior parte são homens. Eles representam 52,5% dos casos, com 5.233 contaminados. Mulheres equivalem a 47,5% dos registros (4.735). A faixa etária de 30 a 39 anos lidera a contabilização dos doentes, com mais de 2,8 mil casos confirmados. Em segundo está o grupo de pessoas entre 40 e 49 anos (2,7 mil) e, depois, jovens entre 20 e 29 anos (1,7 mil).