A reabertura do ParkShopping, assim como de outras unidades da capital, aconteceu nesta quarta-feira (27/5) e a unidade apresentou fluxo 50% menor do que o registrado antes da pandemia. A informação foi dada por Vander Giordano, vice-presidente da Multiplan, empresa dona do Park Shopping e de outros shoppings no Brasil. “As pessoas estão bastante receosas e as rendas foram impactadas. Acho que tudo isso impacta nesse momento. A gente acredita que a atividade vai sendo retomada lentamente, no primeiro momento o fluxo de pessoas será menor mesmo”, observa Vander.
Além da diminuição de clientes, também percebeu-se uma queda no tempo que os usuários permaneceram no local. “Os clientes passaram menos tempo no shopping, indo diretamente às lojas em que gostariam de comprar. O que temos são compras proativas. A pessoa vai em busca de um determinado item para uso pessoal. O tempo de compra caiu de 72 min para 29, 31 minutos”, observa o vice-presidente.
Seguindo os protocolos estabelecidos em decreto para combate à covid-19, uma pessoa entrava por vez em cada portão disponibilizado. Seguranças mediram a temperatura, fiscalizaram o uso de máscaras e forneceram álcool em gel.
Para obter uma melhor resultado, o shopping também adotou as “regras-extra” que constam do protocolo criado pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), validado pelo Hospital Sírio Libanês. A lista de medidas incorporadas pelo ParkShopping inclui o aumento da frequência da troca dos filtros de ar condicionado e da reposição de álcool gel oferecido ao público, reforço na comunicação visual com orientações sobre higiene e suspensão do serviço de valet.
Impacto econômico
“A reabertura responsável, cumprindo os protocolos e adotando normas adicionais de segurança e higiene também é uma forma de os shoppings contribuírem para proteger a economia, sem jamais esquecer da saúde”, afirma Giordano. O setor de shoppingsda Mutiplan fatura, anualmente, mais de R$ 190 bilhões e gera cerca de 1,1 milhão de empregos. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o setor estimou acumular perdas de até R$ 60 bilhões e ter que demitir até 200 mil pessoas em 2020.