A testagem em massa gratuita de trabalhadores do comércio para covid-19 poderá ser suspensa. A expectativa dos empresários era de que a ação fosse mantida a cada 15 dias, para atender a decreto que condiciona a liberação do funcionamento dos shoppings, centros comerciais e outros estabelecimentos à realização de testes nesse intervalo.
Em reunião promovida nesta quinta-feira (28/5) por videoconferência, no entanto, entidades do setor econômico e o governo discutiram uma nova estratégia de testagem. O Correio apurou que, durante o encontro, foi sugerido o fim das testagens a cada 15 dias. “A ideia é fazer esse primeiro teste em massa em comerciários, que é o que está ocorrendo agora. Mas, depois, não terá mais”, disse fonte ouvida pela reportagem.
Depois disso, quando o funcionário sentir algum sintoma do vírus, ele deverá ser encaminhado ao Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) para ser submetido ao exame. Caso o resultado saia positivo, o comerciário seguirá para uma unidade da Secretaria de Saúde. Os testes são muito caros e, a princípio, quem ficaria responsável pela compra eram os empresários, mas eles alegaram que não tinham condições. Então, o GDF assumiu, mas tem dificuldades para manter a testagem de tantos pessoas, já que ainda oferece o serviço gratuito a toda a população que apresenta sintomas.
Cada teste custa em média R$ 100 e Brasília comporta um total de mais de 160 mil comerciários. Nesta sexta-feira (29/5), entidades se reunirão novamente com o GDF no Palácio do Buriti para bater o martelo sobre essa decisão.
A reportagem questionou a Secretaria de Saúde e aguarda retorno.