A Justiça concedeu liberdade a mulher, de 20 anos, que cuspiu em policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). A jovem havia testado positivo para o novo coronavírus. Ela foi detida, na madrugada desta segunda-feira (25/5), por danificar um carro da Polícia Militar, mas foi liberada após pagar a fiança. Porém, antes de sair da delegacia tentou agredir policiais civis e cuspiu neles.
Segundo consta no documento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Territórios (TJDFT), em audiência de custódia promovida nesta segunda-feira, a juíza Vívian Lins Cardoso entendeu que o crime praticado não possui pena máxima superior a quatro anos “e o fato não se trata de garantir a execução de medidas protetivas com urgência”. Dessa forma, a magistrada afirmou que não há condições de uma prisão preventiva.
A liberdade foi concedida à jovem sem a necessidade de fiança. Contudo, a acusada deverá seguir algumas regras impostas pela Justiça, como não se ausentar do DF por mais de 30 dias, a não ser que seja autorizado pelo Juízo; e não mudar de endereço sem comunicar a Justiça.
O caso
A jovem havia sido detida, na madrugada de segunda-feira, por danificar um carro da Polícia Militar, mas foi liberada após pagar a fiança. Porém, antes de sair da delegacia tentou agredir policiais civis e cuspiu neles.
Ao chegar na delegacia, a mulher informou aos agentes que estava infectada pela covid-19. Militares atendiam uma ocorrência de violência doméstica na casa da suspeita no momento em que o incidente ocorreu.
Na delegacia, a jovem demonstrou resistência à prisão e foi liberada ao pagar a fiança de R$ 400. Contudo, ao sair da DP começou a agredir os agentes. Nesse momento, ela cuspiu várias vezes contra os servidores. Após os ataques aos policiais, ela foi presa novamente por desacato e resistência e, sem pagar fiança, voltou para a carceragem, onde fez um teste para o novo coronavírus. O resultado deu positivo.
Os agentes foram afastados e toda a equipe da 6ª DP será testada para a covid-19.