Cidades

Brasília registra deflação recorde em 17 anos: pandemia baixou os preços

Levantamento do IBGE mostra que, em maio, Brasília registrou queda nos preços mais acentuada desde 2003

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que,, no mês de maio Brasília registrou deflação de 0,66%. Esta é a maior queda dos últimos 17 anos, desde junho de 2003, quando houve reajuste de -0,83%.

O estudo, também conhecido como prévia da inflação, indica que a capital brasiliense ficou à frente da média nacional, que teve queda de 0,59%. A razão para o deságio ocorreu em função da grande oscilação negativa apresentada pelo setor de transporte, com queda de 4,28%, assim como nos combustíveis, que perdeu quase um décimo do valor, foram -9,23%. Mas o setor mais afetado pelo reajuste negativo foi o de viagens aéreas: as passagens tiveram queda de 24,58% no último mês. 


Preço mais salgado

Apesar das cifras negativas, outros setores que movimentam a economia nacional apresentaram inflação. Alimentos, bebidas e produtos de saúde e cuidados pessoais tiveram aumento no preço. Os legumes e tubérculos aumentaram 6,76%, já os cereais tiveram incremento no preço de 4,39%. Os derivados de leite aumentaram 4,39%, enquanto as carnes tiveram baixa no preço de 3,11%. 

Para os itens relacionados aos cuidados com a saúde, o subgrupo de produtos farmacêuticos e óticos alavancaram o valor em 1,51%, os serviços de saúde aumentaram 0,52%, planos de saúde ficaram 0,6% mais caros e os serviços hospitalares e laboratoriais cresceram 0,62%