Cidades

Empresário de Águas Claras é acusado de comandar roubo a bancos

Segunda fase da Operação Sentinela busca desarticular organização criminosa que realizou ataques a cofres de uma instituição bancária. Líder é um empresário, dono de um lava a jato, em Águas Claras

Correio Braziliense
postado em 25/05/2020 09:48
Segunda fase da Operação Sentinela busca desarticular organização criminosa que realizou ataques a cofres de uma instituição bancária. Líder é um empresário, dono de um lava a jato, em Águas ClarasA Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (25/5), a segunda fase da Operação Sentinela para desarticular uma quadrilha especializada em roubo a bancos. O líder da associação criminosa é José Carlos Lacerda Estevam Leite, 40 anos, um empresário, dono de um lava a jato, em Águas Claras.
 
A Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri) prendeu cinco pessoas envolvidas com os últimos ataques a cofres de uma instituição bancária. Os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão durante a ação. As prisões ocorreram em Águas Claras e Taguatinga. Entre os detidos está o filho de José Carlos. Outras três pessoas, que cediam os nomes ao empresário para o registro de empresas, foram detidas. Os policiais também apreenderam diversos veículos. O empresário, no entanto, segue foragido.


  
Um outro integrante do grupo foi preso em Joinville (SC), na última sexta-feira (22/5). Com ele, os agente encontraram uma pistola com a numeração raspada, que foi apreendida. De acordo com as investigações, José Carlos recrutou uma equipe na cidade catarinense para abrir cofres.
 
As investigações indicaram José Carlos Lacerda Estevam Leite planejava e dividia as tarefas dos integrantes da organização criminosa. Segundo os investigadores, o empresário lavava dinheiro por meio de empresas registradas em nome de “laranjas”. Entre os estabelecimentos utilizados para a lavagem, está o lava jato, em Águas Claras. A empresa, segundo a PCDF é de José Carlos, mas está registrada no nome de um funcionário. 

Fase 1

Na primeira fase da operação, deflagrada em 4 de maio, foram presos cinco funcionários terceirizados do banco. De acordo com a PCDF, essas pessoas  desabilitavam sistemas de alarme e facilitavam ataques a cofres em todo o país. Segundo a Cortpatri, José Carlos Lacerda Estevam Leite planejou e coordenou ataques a agências bancárias, nos últimos dois anos, na Bahia, em Santa Catarina, Amazonas e Goiás.

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