Cidades

GDF cria protocolo para atendimento de vítimas de violência doméstica

O protocolo faz parte de documento que está sendo finalizado e que ficará disponível para consulta pública para possíveis críticas e sugestões

A Secretaria de Saúde (SES) criou um documento para definir um fluxo de atendimento para pessoas em situação de violência doméstica, familiar e sexual. O documento formaliza toda a linha de cuidado para esse público. Após a finalização, o material será distribuído em toda a rede de Atenção da secretaria, além de delegacias e órgãos de assistência social.

Segundo a chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção à Violência (Nepav), Elizabeth Maulaz, “o objetivo é organizar a rede de atenção à violência no âmbito da SES, com elaboração e definição de fluxos e protocolos padronizados em todos os níveis de atenção, possibilitando assim implementar ações de enfrentamento à violência no Distrito Federal”, explica.


Ação integrada

Saiba Mais

A SES estabeleceu o Colegiado Gestor Técnico da Atenção Integral à Violência para estruturação da linha de cuidado às pessoas em situação de violência, em todos os ciclos de vida e em todos os níveis de atenção. “É muito importante a interação de todos nesse processo, para ampliar a discussão e contribuir para a formulação de políticas públicas”, ressalta Elizabeth.

Participam da ação os trabalhadores da saúde pública, nos diferentes níveis de Atenção à Saúde, representados pela Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais), Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS), pelas unidades do Núcleo de Prevenção e Assistência às Situações de Violência (Nupav) das sete regiões de Saúde e pelos centros de especialidades de atenção às pessoas em situação de violência sexual e doméstica (Cepavs).


Consulta pública

O documento, que já tem uma a primeira versão, estará disponível para consulta pública por um mês, abrindo a participação da sociedade na finalização da linha de cuidado para pessoas em situação de violência. Opiniões, recomendações, críticas e sugestões poderão ser enviadas ao e-mail consultapublicaviolencia@gmail.com.

“Esse é um documento muito importante, porque organiza todo o fluxo de atendimento às pessoas em situação de violência”, destaca a gerente da Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da SES, Fernanda Falcomer. “Através dele, os profissionais da saúde terão conhecimento sobre como fazer o devido acolhimento e humanização.”


* Com informações da Agência Brasília