Entre os trabalhos realizados pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), há situações em que o paciente necessita de mais que um atendimento de emergência, e o momento pede solidariedade. Ao atender um paciente no Núcleo Bandeirante, que seria uma pessoa supostamente em convulsão, a equipe encontrou um homem portador de mal de Parkinson que havia saído de casa para sacar o salário da aposentadoria. Devido ao estágio avançado da doença, ele estava cansado, tremia muito e não conseguia mais se locomover nem falar.
O enfermeiro José Júnior, da unidade de atenção, checou os sinais vitais e reconheceu o paciente, com quem já havia se comunicado durante outro atendimento. Ao constatar que o caso não era para regulação, a equipe solicitou autorização para deixá-lo em casa, onde ele vive sozinho.
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“Nos deparamos com uma situação séria, em que o paciente poderia sofrer um grave acidente”, conta José Júnior. “Não podíamos simplesmente deixá-lo, mesmo que sob orientação. É impossível sair deixando tudo alagado. Num lugar pequeno como aquele, ele poderia até morrer numa queda ao bater a cabeça num móvel ou mesmo no chão”, afirmou.
* Com informações da Agência Brasília