Cidades

Pitbull que estava solto e sem focinheira ataca pessoas na Vila Planalto

O ataque aconteceu na manhã deste sábado (9/5) e teria deixado pelos menos dois homens feridos. Após atirar no animal para salvar as vitimas, um policial civil aposentado teria sido detido pela PM

Um homem foi atacado por dois cães da raça pitbull na manhã deste sábado (9/5). Por volta de 10h30h, José Rinaldo Barbosa, 45 anos, estava caminhando em uma pista de cooper nas proximidades do acampamento Tamboril, Rua 1, na primeira entrada da Vila Planalto, quando viu os dois cachorros correndo pela rua sem focinheira.  
 
Um dos animais atacou José, desferindo mordidas em diferentes partes do corpo da vítima. Segundo os relatos do homem ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), um casal que passava tentou ajudá-lo e também foi atacado. 

José conseguiu fugir e foi até o quartel do CBMDF, na via N1, perto do local do ataque, foi atendido e encaminhado para o Hospital de Base com ferimentos no pescoço, tórax, mão e antebraço. Os militares enviaram uma equipe para o endereço da ocorrência mas não encontraram as outras vítimas. 

Testemunhas do ataque informaram aos bombeiros que uma pessoa, na tentativa de parar o ataque, teria atirado contra um dos cães. Após o homem, um policial civil aposentado, ter atirado no animal, ele teria sido detido pela Polícia Militar. 

Nota de repúdio 

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) divulgou uma nota de repúdio criticando a postura da Polícia Militar, que teria autuado o homem que atirou contra o cão, um policial civil aposentado. 

Segundo a nota, o policial só atirou depois de várias tentativas frustradas de tirar o animal de cima de uma das vítimas. Logo em seguida, equipes da PM chegaram e teriam agido com agressividade com o homem, o levando para a 5ª Delegacia de Polícia. 

O Sinpol informou ainda que pedirá à Corregedoria da PMDF que tome as providências cabíveis e defende que os policiais militares sejam autuados em flagrante de abuso de autoridade. 
 
A Polícia Militar e a Divisão de Comunicação da Polícia Civil foram procuradas, mas ainda não se manifestaram sobre o caso.