Cidades

Presos traficantes que produziam skunk 'gourmet' no Lago Norte

Três suspeitos acabaram presos em flagrante nesta sexta-feira (8/5), por meio da Operação Solaris. Eles comercializavam skunk, um tipo variado da maconha, para usuários de classe média alta

Correio Braziliense
postado em 08/05/2020 15:31
A polícia apreendeu os pés de maconha, equipamentos e insumos para cultivo da droga, além de dois simulacros de armas de fogoTrês homens acusados de plantar e vender skunk, um tipo variado da maconha, acabaram presos em flagrante na quinta-feira (7/5). Os suspeitos mantinham uma estufa para cultivo do entorpecente em uma residência localizada no Lago Norte. O laboratório era especializado na produção da droga com alto padrão de qualidade. 

Agentes da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) investigaram os criminosos durante 10 meses, como explica o delegado-adjunto Fabio Michelan. “A operação visou apurar a atuação do grupo organizado que plantava e comercializava a droga tipo gourmetde nome skunk. O entorpecente tem alto padrão de pureza e grande valor agregado na venda. Identificamos que os suspeitos vendiam esse tipo de maconha para a alta sociedade do Distrito Federal, principalmente para moradores do Jardim Botânico, Lago Norte e Plano Piloto”, explica.

Saiba Mais

Segundo o investigador, os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão contra o grupo. “Encontramos drogas em todos os locais. Contudo, o que mais nos chamou a atenção foi a grande produção de maconha que era realizada em uma estufa. O laboratório tinha controle de umidade e temperatura, luminosidade, para que a droga fosse produzida mais rapidamente e com maior teor de THC (principal substância psicoativa encontrada nas plantas da maconha)”, relata.
 
Os suspeitos tinham um laboratório para cultivar o skunk de alta qualidade
 
Ainda de acordo com o delegado Fabio Michelan, foram apreendidos aproximadamente 30 pés da droga, avaliadas em R$ 80 mil. Os agentes também encontraram insumos e equipamentos para produção do entorpecente, além de dois simulacros de arma de fogo. Os três acusados foram detidos em flagrantes e encaminhados à 30ªDP por tráfico de drogas. Se condenados, podem pegar de 5 a 15 anos de prisão. A ação foi batizada como “Operação Solaris”.

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