O Governo do Distrito Federal adiou a reabertura do comércio para 18 de maio. A extensão do prazo foi determinada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), em decreto assinado na manhã desta quinta-feira (7/5). Antes, a retomada das atividades consideradas não essenciais estava prevista para a próxima segunda-feira (11/5).
Uma decisão da Justiça Federal, que pediu a suspensão do decreto do GDF, mudou, mais uma vez, a volta dos comerciantes. Assinada pela juíza da 3ª Vara Federal Cível Kátia Balbino, a decisão liminar saiu na madrugada da última quarta-feira (6/5).
Para a magistrada, a flexibilização do isolamento deve ser acompanhada de um cronograma, de medidas que impeçam a propagação da doença e da implementação de protocolos sanitários rígidos. “Concedo em parte a tutela de urgência para, por ora, apenas suspender qualquer ampliação do funcionamento de outras atividades que se encontram suspensas até novo pronunciamento desta juíza”, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira (7/5), integrantes do Poder Judiciário estarão na sala de controle da covid-19 no Palácio do Buritipara receber informações sobre a situação da saúde e dos casos da doença na capital antes do retorno oficial dos comércios em todo o DF. Entre as exigências estão o número de leitos da rede pública e privada, normais e de UTIs, disponíveis e prontos para receber pacientes com Covid-19, com detalhamento de equipamentos disponíveis.
O adiamento da volta dos comércios ocorre um dia após o registro de pelo menos um caso confirmado do novo coronavírus em cada região administrativa do Distrito Federal. A única cidade sem infecções era a Fercal, que confirmou a primeira contaminação na noite de quarta-feira (6/5).
Com a última atualização da Secretaria de Saúde, são 2.078 infectados e 35 pessoas mortas pela covid-19 na capital. Um outro número relevante é o de 1.170 pacientes que se recuperaram da doença. Pessoas de 30 a 39 anos somam 623 infectados e representam a maior incidência da doença.