Cidades

Taxa de isolamento domiciliar cai no DF, mostra pesquisa da Google

Nova pesquisa que verifica localização dos dispositivos móveis mostra que porcentagem da população do DF que respeita o isolamento vem caindo. Estados do Nordeste dão bons exemplos

Correio Braziliense
postado em 23/04/2020 16:43
Análise é feita mundialmente pela GoogleUma atualização de pesquisa da Google mostra que os moradores do Distrito Federal vêm cumprindo menos as orientações de isolamento domiciliar. O relatório da empresa analisa a localização de aparelhos de celular. Em uma primeira versão, os resultados mostraram que o DF era uma das unidades da Federação com mais pessoas em casa, dividindo a liderança do maior percentual do país com Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No novo levantamento, a capital mostrou queda no percentual de isolamento.

A Covid-19 Community Mobility Report verifica a geolocalização dos aparelhos móveis logados com uma conta Google e com permissão de acesso ao GPS, para verificar tendências de mobilidade em meio à pandemia do coronavírus. A última atualização da pesquisa mostrou que o número de pessoas que tem ficado nas residências, de fevereiro a abril, cresceu 16% no DF. No levantamento de fevereiro a março, o dado era de 20%.

Saiba Mais

Os estados de Amazonas, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Piauí foram os que apresentaram maior aumento, com 18% a mais de localizações em casa desde o começo da pandemia no país. Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul vêm em seguida, com 17%. A capital do país divide o 9º lugar com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, também com 16% de aumento no percentual de pessoas isoladas.

A pesquisa também mostrou o percentual da população que se desloca para o trabalho. No DF, o número caiu 36% entre fevereiro a março; e 38% com os dados mais recentes, mostrando que menos pessoas têm se deslocado ao trabalhado para jornadas presenciais.
 
Os dados não calculam o percentual total da população em isolamento ou que se desloca ao trabalho, mas, sim, como as visitas e a duração delas em diferentes locais mudam em comparação a uma linha de base. As mudanças para cada dia são comparadas a essa média, feita para cada dia da semana e que considera o período de cinco semanas, entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020, anterior, portanto, ao início da pandemia no país.

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