Cidades

Escritórios e imobiliárias liberados


Há 34 dias com as portas fechadas, representantes do comércio se articulam para conseguir autorização do Governo do Distrito Federal (GDF) para retomar as atividades. Ontem, o chefe do Executivo local, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu, mais uma vez, flexibilizar as medidas de restrição e liberou o funcionamento de escritórios de advocacia, contabilidade, engenharia, arquitetura e imobiliárias. Hoje, o chefe do Buriti se reúne com empresários para debater sobre quais segmentos deverão voltar à ativa em 4 de maio, data prevista para a retomada da atividade comercial.

Na tarde de ontem, o governador participou de coletiva no Palácio do Planalto e informou que os índices de contaminação por coronavírus no DF estão “dentro do controle e da previsão desde o início da pandemia”. Na ocasião, Ibaneis informou que se reunirá hoje com representantes do setor produtivo para que eles possam traçar medidas de segurança para a reabertura total do comércio.

O GDF suspendeu a abertura do comércio em 19 de maio. Entretanto, uma semana depois, começou a flexibilizar a medida e liberou o funcionamento de lotéricas, correspondentes bancários e lojas de conveniência. Desde então, alguns setores também tiveram autorização para abrir as portas, como bancos, lojas de móveis e de eletroeletrônicos e ópticas.

Planejamento
Em nota oficial, o GDF informou que não definiu quais segmentos comerciais terão permissão para reabrir as portas. De acordo com o Executivo local, a eventual retomada da atividade econômica será “fundamentada em avaliações de especialistas, critérios científicos e dados técnicos”. Além disso, o texto reforçou que a capital demonstra controle sobre a evolução da Covid-19 e que tem quantitativos abaixo das projeções apresentadas inicialmente.

Como o Correio apurou, shoppings centers e lojas de rua devem reabrir em 4 de maio. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio/DF), Francisco Maia, ressaltou que a entidade, em parceria com sindicatos de diversos segmentos, elaborou um protocolo de como cada setor deverá se comportar, caso consiga liberação para retomar as atividades.

Nos shoppings, Maia explicou que os lojistas devem passar pelo teste da Covid-19, usar máscaras, ter álcool em gel disponível e estabelecer um espaçamento. O presidente da Fecomércio ressaltou que diversos segmentos apresentaram protocolo, mas ele acredita que só três conseguirão autorização: shoppings, lojas de rua e salões de beleza. “O que é mais sofrível são os restaurantes, mas não tem como reabrir ainda, principalmente os pequenos. A nossa impressão, nesse primeiro momento, é de que eles ficarão fechados”, adiantou.