“Não podemos confundir essa sala de isolamento com as câmaras frias que ficam dentro da sala de Anatomia Patológica, que é onde são colocados os corpos de pacientes sem Covid-19. Esse é um ambiente novo e diferente, que está previsto no Plano de Contingência do Hran. Todo o hospital está passando por uma estruturação para ser referência nos casos de coronavírus”, explica o médico e assessor da superintendência da Região de Saúde Central, Elvis Adriano Oliveira.
Apesar da grande capacidade de acomodação, os corpos devem ser retirados antes de completar 24 horas do óbito. Essa é uma norma do Protocolo de Manuseio de Cadáveres criado especificamente para os casos de Covid-19.
“Estamos preparados para acomodar os mortos de Covid-19. Não queremos entrar em colapso como em outros estados, em que os mortos ficam juntos dos pacientes porque não tem um local apropriado para acomodação dos corpos”, avalia Elvis.
A sala já está em operação, mas, felizmente, ainda não foi utilizada, pois não houve nenhum óbito no Hran na última semana, quando o local ficou pronto. Somente o expurgo ainda falta ser finalizado, o que deve ocorrer até o final da semana.