Ibaneis foi até o Mané Garrincha conferir o início das testagens em massa, e aproveitou para realizar o exame, que deu negativo. Segundo ele, a disponibilização dos testes à população é parte do processo que culminará na abertura do setores comercial e de ensino. “A gente espera, com essa testagem em massa e com a distribuição de máscaras, poder abrir o comércio, dia 3, com a segurança prometida pelo Governo do Distrito Federal. Estamos trabalhando de forma muito intensa, todas as equipes, da Saúde, do Corpo de Bombeiros, assim como as secretarias envolvidas e o Departamento de Trânsito, exatamente para que esse processo dê certo e para que a população adquira cada vez mais confiança”, afirmou.
Ao todo, 100 mil testes serão realizados até o fim de abril. No entanto, o GDF espera testar 450 mil pessoas até o fim de maio, quando, segundo Ibaneis Rocha, o governo “pretende estar com tudo aberto novamente”. “A gente espera adquirir ainda mais testes. Estamos pedindo também ao governo federal. Queremos testar o maior número da população do DF possível para que, na reabertura do comércio e das escolas, a gente dê segurança para todas as famílias”, disse o governador.
Escolas
Ibaneis Rocha encontrou-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro, na segunda-feira (20/4). Durante o encontro, os dois debateram a possibilidade de retomada das aulas em colégios cívico-militares, já na próxima segunda-feira (27/4).
Na manhã desta terça-feira (21/4), o governador do DF voltou a comentar o assunto e afirmou que as testagens também vão respaldar um possível retorno às atividades escolares. “Ele (Bolsonaro) quis saber quais medidas adotamos no Distrito Federal, além de entender porque as coisas estavam dando certo. Passei para ele a nossa visão, no que diz respeito à reabertura do comércio. Falei do apoio que precisamos do governo federal e, no transcorrer da conversa, ele me colocou que estava disposto a abrir as escolas militares. Como temos escolas cívico-militares aqui, achei a ideia interessante. Mas depende de uma análise das secretarias de Educação e Segurança”, pontuou.
Segundo Ibaneis, o número reduzido de alunos dessas escolas pode ajudar na transição. “Com cerca de 14 mil estudantes, teríamos como colocar uma condição de higiene muito maior e fazer um teste em todos os alunos, além de estar próximos das famílias, as orientando. No momento que formos abrir todas as escolas, vamos ter que ter muitas coisas preparadas. Começando pelas cívico-militares, talvez tenhamos uma experiência exitosa para dar segurança para nossas crianças lá na frente”, disse.