Correio Braziliense
postado em 06/04/2020 20:35
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu, nesta segunda-feira (6/4), manter a prisão preventiva de Wanessa Pereira de Souza, acusada de atear fogo na companheira, em setembro do ano passado. O juiz do Tribunal do Júri de Santa Maria entendeu que, apesar da alegação da defesa de que a mulher tem necessitado atendimentos médicos com frequência, tal fato não é suficiente para a revogação da prisão.
O crime ocorreu em um apartamento em Santa Maria. De acordo com a denúncia de feminicídio apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) à Justiça, Wanessa teria ateado fogo na companheira após uma discussão por ciúmes. A mulher teve 92% do corpo queimado e ficou sete dias internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Wanessa também teve 40% do corpo queimado.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo Núcleo de Assistência de Custódia (NAC), no mesmo dia do crime, para a garantia da ordem pública, de acordo com a decisão judicial.
Atento ao disposto na Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o magistrado observou que não há qualquer indicativo de que a ré integre grupo de risco em vista da pandemia de Covid-19.
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