Correio Braziliense
postado em 06/04/2020 19:04
O Governo do Distrito Federal (GDF) receberá mais 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), além de R$ 4 milhões, tudo doado pelas redes de saúde D'Or e Ímpar, nesta segunda-feira (6/4). O destino dos aparelhos e do dinheiro será definido nos próximos dias. O objetivo é fortalecer a rede para o combate ao coronavírus.A doação ocorreu após reunião no Palácio do Buriti com a presença do governador do DF, Ibaneis Rocha; do vice-governador, Paco Britto; do secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro; do secretário de Comunicação, Weligton Moraes; do presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa; do diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev), Ney Ferraz; e de gestores das duas redes de saúde.
“Só tenho a agradecer todos vocês pela parceria. Estão ajudando muito, ajudando a cidade como um todo”, agradeceu Ibaneis Rocha durante a reunião. “Essa doação é muito importante para salvar vidas”, acrescentou Paco Britto.
Ao todo, serão 96 itens doados, entre eles ventiladores pulmonares mecânicos, aspiradores cirúrgicos, cadeiras de banho e de rodas, camas hospitalares, eletrocardiógrafos, pranchas de resgate, monitores multiparâmetros, termômetros infravermelhos entre outros. Material suficiente para a montagem de 10 leitos de UTI.
Para a diretora da Rede Ímpar, Regina Célia Barros Duarte, o momento é de unir forças. “Nossa preocupação como diretores da área de saúde é que esse é um problema de todos. Não podemos esquecer do setor público, nem da população mais carente”, aponta.
“Como unidade de saúde temos obrigação de participar e ajudar a combater esse mal”, disse o diretor médico da Rede D’Or, Frederico Costa.
Aluguel de leitos
Em março, o governo anunciou investimento de R$ 21,6 milhões em leitos de UTI do Hospital Maria Auxiliadora, no Gama. A unidade de saúde faz parte do grupo Santa, que informou que 20 leitos serão alugados para o GDF pelo prazo de 12 meses, podendo ser prorrogados por igual período, repetindo-se por mais cinco anos.
Com informações da Agência Brasília
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