De acordo com as normas, elaboradas pelas secretarias de Segurança Pública (SSP), Justiça e Cidadania (Sejus) e Saúde, e publicadas em 27 de março, o sepultamento deve ser realizado apenas com a presença dos familiares, em ambiente aberto, com duração máxima 30 minutos, e sem contato com a urna mortuária. O caixão também deve ter adesivo a laser, com identificação do cadáver e do risco.
O cemitério deve ainda adotar precauções no recebimento dos corpos, designando uma área de armazenamento, em local restrito e seguro, mesmo fora do horário de atendimento. Em casos de morte por Covid-19, a orientação é que o sepultamento ocorra no prazo máximo de 24 horas.
O Ministério Público exige que o Cemitério Campo da Esperança envie as informações sobre as providências adotadas para o cumprimento do protocolo em até 72 horas. A pasta pede os dados dos fluxos referentes à logística de recepção de cadáveres infectados ou suspeitos; armazenamento; identificação; e sepultamento.
Em reunião com a Sejus, na última quinta-feira (2/4), o MPDFT questionou a capacidade dos cemitérios do DF. O órgão recebeu a informação de que há 1.750 novos jazigos com três gavetas, ou seja, uma capacidade para o sepultamento de 5.250 corpos. Sobre a quantidade de caixões disponíveis, atualmente o DF dispõe de 600 em estoque e 1,5 mil em processo de aquisição.
Os representantes da Sejus também explicaram que está avançado o processo para a construção do primeiro crematório do DF, que deve entrar em funcionamento em seis meses. Segundo o protocolo, o processo de cremação precisa ser realizado em 24 horas assim como o do sepultamento.