Correio Braziliense
postado em 06/04/2020 12:04
Diante da crise causada pelo coronavírus, que se espalha pelo mundo, o isolamento social é recomendado por diversos órgãos e governos. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha estendeu a quarentena até 3 de maio para comércio e 31 de mai opara escolas. Contudo, nem todos podem parar de trabalhar, caso dos caminhoneiros.
Focando nesse público, o Grupo de Pesquisa em Comportamento e Transporte e Novas Tecnologias (GCTNT), vinculado à Universidade de Brasília (UnB), lançou uma pesquisa para avaliar os riscos a que motoristas de cargas estão expostos.
Por meio de um questionário on-line, esses profissionais respondem a perguntas como distância média que costuma percorrer, tipo de itens que transporta, carga horária e rotas mais comuns. Além disso, respondem sobre questões de bem-estar, citando dores que costumam sentir, histórico de doenças físicas ou psicológicas, uso de drogas e medicamentos, e acompanhamento médico.
O questionário aborda ainda medidas que os motoristas estejam tomando para se precaver contra a Covid-19 e pergunta se os trabalhadores receberam orientações a respeito de cuidados necessários. Adriana Modesto, doutora em transportes pela UnB e pesquisadora à frente do estudo, explica que o questionário deve ficar disponível por ao menos dois meses, até que uma amostra mínima de respostas seja obtida.
Segundo ela, um dos pontos fundamentais é sinalizar que recursos os caminhoneiros têm de apoio, sejam cidadãos, transportadoras, ou órgãos feferais. "Minha preocupação é que eu possa dar algum dado de interesse público, independentemente de publicar um artigo científico ou não", destaca.
Motoristas de carga que tiverem interesse em participar da pesquisa, podem responder ao questionário clicando aqui.
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