O quartel de bombeiros do Paranoá adotou há vários anos uma cadelinha que atende por dois nomes. A maioria a conhece por Branquinha, mas alguns preferem chamá-la de Pixilinga. Independente da escolha de um ou outro nome, o sentimento de cuidado é único e universal na corporação.
A presença da cadelinha é tão importante que rendeu homenagem de um de seus cuidadores. “Nós somos sua família. Ela tem sua ração, seu veterinário e um bocado de mãe e pai de roupas gigantes com suspensórios, roupas de educação física e farda de prontidão laranja”, diz o sargento Fabiano Lima, em texto dedicado à mascote.
Além de trazer mais vida ao quartel, Branquinha também é uma excelente soldado, está sempre alerta. “Todos os paisanos que entram pelo portão da unidade são alarmados pelo latido firme de um verdadeiro cão de guarda, protegendo sua casa e sua família. Mesmo bombeiros que chegam fardados mas que são estranhos, são avisados, pelo seu latido”, conta o bombeiro Lima.
A cadelinha é mesmo uma integrante da equipe, participa das solenidades de hasteamento e arriamento da bandeira diariamente. E quando os alarmes soam chamando os bombeiros para as ruas, ela presta sua cooperação, como descreve o sargento. “Quando brada geral, ela sabe que algo importante está acontecendo, porque todos saem correndo em direção às viaturas. A cada brado, fica agitada, de um lado para o outro, latindo como se estivesse gritando: bora, bora”.