Correio Braziliense
postado em 01/04/2020 11:34
Desde que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou o decreto suspendendo o funcionamento de bares, restaurantes, casas noturnas e comércio em geral, a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) fechou cerca de 6 mil estabelecimentos. As medidas são para reduzir o risco de contaminação pela Covid-19 na capital.
De acordo com o DF Legal, em 13 dias de operação foram interditados 190 estabelecimentos. Desses, 21 receberam multas. Dos comerciantes que não querem fechar, os donos das distribuidoras de bebidas são os que mais insistem em continuar abertos. As cidades com maior incidência são Ceilândia, Guará e Samambaia.
Na última sexta-feira (27/3), foram liberadas as lotéricas e lojas de conveniência, mas é proibido ter consumo no local ou disposição de mesas e cadeiras. A secretaria DF legal ressalta que os comerciantes têm de permanecer com as portas fechadas, seguindo o decreto do GDF.
Apenas serviços considerados essenciais para a população podem continuar operando. São eles: clínicas médicas, laboratórios, farmácias, supermercados, padarias, açougues, peixarias, minimercados, mercearias e afins, lojas de materiais de construção e produtos para casa, atacadistas e varejistas, postos de combustíveis e operações de delivery.
Todos os dias são fiscalizados quase 30 mil lojas no Distrito Federal. No início do decreto (19/3), o DF Legal atuava apenas com as notificações para os pedidos para fechamentos. No entanto, aqueles que desobedeceram as ordens tiveram os estabelecimentos interditados.
Hoje, o GDF conta com 150 fiscais e 80 apoios operacionais nas ruas. Além disso, contam ainda com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Administrações Regionais de cada cidade do DF.
Serviço
Reclamações sobre estabelecimentos abertos podem ser feitas pelo 162 ou 190, número disponibilizado pela PMDF. Para mais informações: 3961-5125 ou 3961-5126.
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