Cidades

Secretaria de Saúde faz mudanças em programas durante isolamento

A série 'Pratique Saúde em Casa', da Secretaria de Saúde, substitui as Práticas Integrativas de Saúde (PISs) no contexto de isolamento social

A Secretaria de Saúde está disponibilizando em suas redes sociais vídeos que ensinam técnicas como meditação, automassagem, tikum – que é uma modalidade de tai chi chuan –, técnica de redução de estresse, massagem em bebês (shantala), antroposofia, exercícios físicos e ioga. Além de práticas mentais e sensoriais em diversas áreas que possam promover saúde em todos os níveis.

Os vídeos servirão para dar continuidade às Práticas Integrativas de Saúde (PISs), que aconteciam nas unidades básicas, nos Centros de Atenção Psicossocial e em policlínicas.

“O objetivo é que a população não fique desassistida, desmotivada, e acabe progredindo para adoecimentos que são gradativos e silenciosos, como solidão e ansiedade diante dos casos de muitas notícias negativas. São situações que podem motivar diversas outras doenças, desequilíbrios, agitação, nervosismo, impaciência, intolerância”, enumera o assistente social Cristian da Cruz Silva.

Os materiais de audiovisual terão a orientação de grandes mestres, técnicos e facilitadores com experiência em Práticas Integrativas em Saúde. “É mais um cuidado disponível para toda a população em relação à saúde física, psíquica, emocional. E até mesmo social”, completa o servidor.

As PISs são metodologias de saúde desenvolvidas tradicionalmente pelo mundo e adotadas pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Remédios em casa

Na mesma linha, funcionários da Unidade Básica de Saúde 11, de Ceilândia, estão entregando remédios em domicílio para pacientes de doenças crônicas. “Os servidores se sensibilizaram devido à grande procura para agendamento de consulta para trocar os receituários”, explica a gerente da UBS, Sandra França.

“Após organização das rotinas de trabalho, os médicos da unidade sugeriram recolher as receitas e realizar as trocas sem a presença física do paciente. Dessa forma reforçamos a importância de manter-se em domicilio para reduzir o risco de contaminação e transmissão da Covid-19, além acolher os usuários”, destaca a gestora.

O desenvolvimento desse projeto é resultado de uma integração entre os agentes comunitários de saúde, farmacêuticos e médicos da unidade. “O processo envolve o contato telefônico para verificar a saúde do paciente e a sua adesão ao tratamento e posterior prescrição dos remédios, separação dos kits de medicamentos pela farmácia e por fim a entrega no domicílio do usuário”, finaliza França.

Com informações da Agência Brasíliar