O momento de quarentena na capital federal tem prazo para acabar, mas pode ser postergado. Com cenário ainda incerto, a decisão ficará por conta do avanço ou da redução dos registros de Covid-19. Em nota, o GDF informou que, a depender do controle da disseminação do coronavírus no Distrito Federal e no Brasil, todas as decisões tomadas pelo Poder Executivo poderão ser revistas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) a qualquer momento. “Não há uma estimativa precisa do número de casos para os próximos dias, até mesmo porque vai mudar a sistemática de vigilância, detecção e exame laboratorial, priorizando casos graves”, afirmou o texto.
Com as transformações na rotina e as atividades profissionais acontecendo em meio remoto, surgem novos desafios para quem precisa garantir a mesma produtividade no trabalho. Analista educacional, Taílla Lima, 28 anos, teve de criar um espaço em casa para se dedicar à profissão. Para ela, uma das principais dificuldades está na falta de contato. “Às vezes, fica difícil não estar cara a cara com alguém. O brasileiro tem muito isso da proximidade, não sei se é porque tudo o que fazemos é assim. Mas temos visto (o home office) como algo bom. Podemos almoçar em casa, não é preciso pegar transporte público. Achei mais produtivo”, contou.
Além da nova forma de atuação, Taílla considera importante garantir que cada vez mais pessoas permaneçam em domicílio. Ela também recomenda que se tenham todas as ferramentas de trabalho à mão e que cada um encontre meios de cuidar da própria saúde física e mental. “O isolamento nem é por nós. É pela empatia, pelo pensar no próximo. Pode ser um familiar seu a pegar o vírus. Temos de nos prevenir para conseguirmos nos fortalecer para o que virá”, observou a analista.