Cidades

Fecomércio negocia com GDF descontos para ajudar comércio paralisado

A instituição declarou apoio à decisão do governo de fechar o comércio como combate ao novo coronavírus e declarou que estuda a possibilidade de adoção de medidas fiscais e creditícias para reduzir prejuízos econômicos

Para aliviar os prejuízos à economia do DF, que deve ficar ainda mais paralisada a partir desta sexta-feira (20/3), com o fechamento do comércio exceto mercados, farmácias e padarias, a  Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) divulgou nota declarando apoio à decisão e assegurou que vem tratando o assunto com o GDF e propondo uma série de medidas fiscais e creditícias que possam preservar contratos, empregos, renda e arrecadação. 

“Desde o primeiro momento pleiteamos a prorrogação de impostos, especialmente para o segmento mais frágil da economia, ou seja, as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional”, declara a entidade, em nota. Ainda assim, de acordo com o texto, neste momento, não será possível fazer a prorrogação dos impostos, pois isso provocaria um colapso de todo sistema econômico do DF.

Linha de crédito

No domingo (15/3), o governador Ibaneis Rocha informou a disposição de R$ 1 bilhão em linha de crédito no Banco de Brasília (BRB). “Esse dinheiro será colocado em favor do comércio, de todos aqueles empreendedores para que possamos superar essa crise, com taxas reduzidas e com prazo de carência de até 6 meses nas operações”, destacou. 

A Fecomércio solicitou uma linha de crédito especial para manutenção do capital de giro dos empreendedores.