Cidades

Covid-19: marido de paciente do Hran vai à Justiça para deixar isolamento

Segundo advogada do empresário, ele não apresenta sintomas e colaborou com exames médicos, então quer deixar isolamento no próximo dia 22, 14 dias após reclusão domiciliar

O marido da paciente infectada com coronavírus e em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) pediu à Justiça para deixar o isolamento domiciliar. De acordo com a advogada do empresário de 45 anos, Cláudia Rocha Caciquinho, ele não apresenta sintomas. Ela também afirmou que, no próximo dia 22, o homem completará 14 dias de reclusão, período de reclusão determinado pela Secretaria de Saúde.

Um memorando da pasta assinado pelo Diretor de Vigilância Epidemiológica, Cássio Roberto Leonel Peterka, informa que "o prazo para o isolamento é de 14 dias após o início dos sintomas, podendo ser prorrogado por igual período, em caso de resultado laboratorial que comprove o risco de transmissão". 

Cláudia Rocha criticou o que chamou de notícias falsas sobre o cliente e disse que ele sempre colaborou com os médicos. "Nosso pedido é uma forma de segurança jurídica, porque ele está isolado em casa, sem contato com ninguém, desde o dia 7, quando a esposa entrou na unidade de terapia intensiva (UTI)", diz.

Caso o pedido seja negado, a advogada vai recorrer. "Vamos provar que ele está apto para sair de casa, que não tem sintomas, está perfeitamente bem e não gera perigo para ninguém", declara. 

Por outro lado, o governador Ibaneis Rocha (MDB) pediu, na última quinta-feira (12/3), para a Procuradoria-Geral do DF protocolar uma ação para obrigá-lo a dizer onde passou, sob a análise de que ele não ficou isolado e que não estaria colaborando com os médicos