Frequentemente, macas e outros equipamentos dos serviços de emergência ficam retidos por longos períodos nas unidades públicas de saúde até que liberem novos leitos para receber os pacientes. Segundo a Prosus, isso impede que as equipes móveis possam deixar o local e atender novos chamados.
De acordo com apurações da Prosus, as macas do Samu e do Corpo de Bombeiros foram retidas por mais de 18 mil horas nesse intervalo no período entre agosto e dezembro de 2019. A maior parte das retenções (51,1%) ocorreu nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Entre os hospitais regionais, o de Ceilândia teve o maior índice: 2.370 horas.
A ação
Na ação, a Prosus ressalta que o Iges-DF, responsável pela administração das UPAs, do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, recebe quase R$ 1 bilhão em recursos públicos por ano. Por não se submeter às regras de licitação, o instituto tem condições de adquirir macas e equipamentos com rapidez para suprir as necessidades das unidades que coordena.
Caso o pedido seja atendido, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) devem passar a disponibilizar imediatamente as macas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ao Corpo de Bombeiros e aos outros serviços de atendimento pré-hospitalar.
Com informações do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)