O Dia Internacional da Mulher será marcado com um grito de basta no Riacho Fundo 1. A região administrativa promove uma caminhada contra os casos de feminicídios. A concentração está marcada para as 8h deste domingo, em frente ao 28º Batalhão da Polícia Militar, com o início da marcha programado para as 8h30.
O percurso, de aproximadamente 2,5km, passará pelas principais avenidas da cidade (Centro, Central e Sucupira), com encerramento próximo ao Instituto Federal de Brasília (IFB), na QN 1. A administração espera um público aproximado de três mil pessoas. Com o evento, as vias serão fechadas pelo Departamento de Trânsito (Detran), a partir das 7h de domingo.
De acordo com a administração do Riacho Fundo 1, o principal objetivo da ação é alertar a população sobre a necessidade do combate à violência doméstica. A iniciativa conta com o apoio da Rede Social, organização que contempla mais de 40 órgãos públicos e associações da sociedade civil. Entre eles estão Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), 29ª Delegacia de Polícia Civil, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde e Defensoria Pública do DF.
A caminhada marca o início das comemorações do aniversário do Riacho Fundo 1, que completa 30 anos em 13 de março.
Feminicídios
Em setembro de 2019, Adriana Maria de Almeida, 29 anos, foi assassinada a facadas pelo companheiro. O casal teve uma discussão no apartamento onde morava, no Riacho Fundo 1. Em meio à briga, o motorista de transporte pirata pegou uma faca do tipo peixeira e deu 32 golpes na mulher. Eles estavam juntos há sete anos e tinham uma filha de 5.
Em agosto de 2018, Adriana Castro Rosa Santos, 40 anos, foi assassinada pelo marido, o policial militar Epaminondas Silva Santos, 51 anos, que, em seguida, tirou a própria vida. O crime ocorreu no Riacho Fundo II, em frente à casa da mãe de Adriana. Os dois tinham três filhos: um menino de 11 anos, uma menina de 8 e outro garoto de 5.