Cidades

Polícia investiga se cilindros de ar de mergulhadora morta estavam vazios

Corpo de Patrícia Arrais, 46 anos, foi encontrado próximo às comportas do Lago Paranoá, na tarde deste sábado (29/2)

Agentes da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investigam se o cilindro de oxigênio utilizado pela médica veterinária e mergulhadora Patrícia Arrais Rodrigues da Silva, 46 anos, estava vazio. O corpo dela foi encontrando boiando no Lago Paranoá na tarde deste sábado (29/2). De acordo com a delegada-chefe da unidade policial, Jane Klébia do Nascimento Silva, o equipamento passará por perícia para verificar se teria sido esta a causa da morte da mergulhadora.  

Ainda segundo a delegada, Patrícia Arrais teria levado outros três cilindros reservas, que também estariam sem oxigênio. Os itens, no entanto, não foram encontrados no local onde o corpo da médica veterinária foi resgatado. Investigadores buscam os equipamentos, com o objetivo de apreendê-los e periciá-los. De acordo com Jane Klébia, Patrícia estava acompanhada de um colega de mergulho, que já foi ouvido pelos investigadores.

Afogamento

O corpo de Patrícia Arrais, 46 anos, foi encontrado boiando, próximo às comportas do Lago Paranoá, por volta das 12h deste sábado (29/2), por um funcionário da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que o avistou no espelho d’água e acionou o Corpo de Bombeiros.

Assim que a equipe de socorro chegou ao local, verificou que a vítima usava equipamento de mergulho e que estava sem os sinais vitais, o que impediu as tentativas de reanimação.