O decreto também traz uma série de orientações sobre como lidar em casos de suspeita da doença. Por exemplo, pacientes de voos internacionais com sintomas serão abordados no desembarque e deverão ser acolhidos em ambiente restrito no Aeroporto Internacional de Brasília. Em seguida, serão encaminhados ao Hospital de Base e ficarão em área específica e isolada para atendimento.
Além disso, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais de Base e Regional da Asa Norte terão leitos reservados para pacientes que necessitem desse tipo de suporte. No caso da rede privada, os atendimentos deverão ser notificados ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Saúde.
A pasta deverá garantir estoque estratégico de medicamentos e equipamentos para atendimento sintomático dos pacientes, disponibilizar os remédios indicados e orientar sobre organização do fluxo de serviço. Materiais informativos também deverão ser elaborados pela secretaria e distribuído aos profissionais de saúde e para a população.
Em 4 de fevereiro, o Ministério da Saúde já havia decretado emergência no país, quando não havia nenhum caso confirmado e nem indícios da doença no país. De acordo com o órgão, a decisão foi preventiva, para que o governo pudesse tomar medidas de forma ágil, dispensando burocracias.
Casos monitorados
Não há confirmação de casos de coronavírus no Distrito Federal. Entretanto, seis pacientes estão sendo monitorados com suspeita da doença. Dois deles estão no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e os outros distribuídos em outras unidades de saúde. Há também uma pessoa em Formosa (GO) com suspeita da enfermidade.