Cidades

Do samba ao rock no Eduardo e Mônica



O espaço preparado para receber o bloco Eduardo e Mônica, no Complexo Yurb, ao lado do Píer 21, ficou cheio antes das 15h, quando a festa estava prevista para começar. Os camarotes esgotaram-se na pré-venda e, na pista principal, ficou difícil circular entre os foliões animados. A chuva deu uma trégua, e o sol marcou presença durante a tarde de ontem, o que contribuiu para que os bares ficassem movimentados e para que o evento atraísse mais gente.

A festa agradou os fãs de variados estilos, do samba e pagode ao rock, pop e MPB. Tudo junto e misturado. Os organizadores estimam que cerca de 20 mil pessoas passaram pelo point à beira do Lago Paranoá. Bruna Luísa Meirelles, 27 anos, citou o repertório da festa como um diferencial. Para ela, o bloco uniu estilos e pessoas diferentes. “Esse é o espírito. É sobre diversidade, amor, felicidade e agradar a todos que querem pular carnaval com respeito. Sou suspeita para falar, pois amo as músicas da Legião Urbana e dos Paralamas do Sucesso”, comentou a nutricionista.

Diferentemente de outras atrações da agenda carnavalesca brasiliense, o bloco pago caiu no gosto do público. Antes da apresentação, o vocalista Marquinho Vital, da banda Eduardo e Mônica, falou ao Correio sobre as expectativas para o show. “Estamos muito felizes que o pessoal apareceu. Vamos até a meia-noite, e o evento está lotado. Ficamos muito ansiosos o ano inteiro, esperando trazer esse público. Então, estamos felizes demais”, comemorou.

Para o estudante de engenharia civil Gustavo Limeira, 20, as músicas do bloco marcam o carnaval da capital. O mineiro veio a Brasília para tentar fugir da folia, mas deu uma chance ao Eduardo e Mônica. “Na primeira música que tocou, não acreditei. Nunca pensei que ouviria rock no carnaval. Estou adorando”, disse.