Investimentos em urbanismo e transporte
Levantamento no sistema de acompanhamento e gestão do GDF aponta que o montante liquidado em investimentos do caixa próprio do DF em 2019 – sem contar o Fundo Constitucional --- chegou a R$ 664,7 milhões. Corresponde a 28,72% do total autorizado no orçamento do ano passado, que foi R$ 2,3 bilhões. Urbanismo levou a maior fatia: R$ 232,2 milhões. Mas proporcionalmente atingiu apenas 30% da dotação autorizada. Transporte ficou com a segunda maior cota de investimentos. Foram R$ 169,2 milhões, equivalente a 35% do previsto. Essas duas áreas consumiram 60% de todo o investimento feito com dinheiro da arrecadação própria do GDF.
Siga o dinheiro
R$ 32.568,00
É o valor destinado pela Caesb à empresa Gelo Mineral Indústria e Comércio Eireli, contratada por inexigibilidade de licitação, para compra de gelo em cubo de água potável e filtrada.
É o valor destinado pela Caesb à empresa Gelo Mineral Indústria e Comércio Eireli, contratada por inexigibilidade de licitação, para compra de gelo em cubo de água potável e filtrada.
Encontro de deputadas nos EUA
A deputada federal (PT-DF), membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (CDHM-Câmara), estará em missão oficial em Washington, nos Estados Unidos, entre os dias 24 e 28 de fevereiro. A parlamentar fará parte de uma delegação de deputadas brasileiras que irá aos EUA a convite das deputadas norte-americana, para intercâmbio entre os parlamentos dos dois países e para tratar de temas como democracia, justiça social, direitos humanos e meio ambiente. Além de Erika, farão parte da missão as deputadas Joênia Wapichana (Rede-RR) e Fernanda Melchiona (PSOL-RS).
Resultados do Natal
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, apresentou ao governador Ibaneis Rocha, nesta semana, um relatório com os resultados do projeto Natal Sempre Monumental, organizado pela entidade com parceiros. O Natal Sempre Monumental reuniu mais de 200 mil pessoas durante quase um mês e gerou R$ 15 milhões em negócios relacionados ao turismo. O espaço montado pelo Sesc-DF, ao lado da Torre de TV, durante as atrações de Natal, atraiu cerca de 40 mil pessoas.
Só papos
Só papos
“Um dia, diante de tantas injustiças e incompreensões em desfavor das Polícias Militares, gostaria de vê-las todas cruzarem os braços e aí queria ver como a mídia, os políticos e a sociedade iriam reagir, iriam apelar pra quem?”
Ex-deputado federal e ex-líder da bancada da bala, coronel da reserva da PM Alberto Fraga
“Eu não entro no mérito dos fatos porque eu não estava lá. Mas onde já se viu policial que se queira policial – e eu tenho certeza que no STF não tem ninguém que tem mais ligação e admiração pela polícia do que eu – como que podem ficar disparando tiros a esmo?”
Ministro Alexandre de Moraes, do STF
À QUEIMA-ROUPA
À QUEIMA-ROUPA
Rodrigo Delmasso (Republicanos-DF), vice-presidente da Câmara Legislativa
A Câmara Legislativa começou a costurar, ontem, uma parceria com o Banco de Brasília (BRB) para a gestão do Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e dos Servidores da CLDF (Fascal), que tem hoje deficit acumulado de R$ 14 milhões. A ideia é que o BRB assuma o plano de saúde da Casa. “A ideia é economizar, é uma política de austeridade. O BRB tem toda estrutura e condições para nos ajudar com isso sem que o servidor perca benefícios”, diz o vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos).
Como vai funcionar a parceria com o BRB?
Tivemos a primeira reunião nesta sexta, uma conversa incipiente, e vamos começar um estudo para verificar a possibilidade de o BRB assumir o nosso plano de saúde. A ideia é economizar. É uma política de austeridade. O BRB tem toda estrutura e condições para nos ajudar com isso sem que o servidor perca benefícios. Com essa parceria, usaríamos a rede credenciada do BRB Saúde.
Existe um prazo para que a parceria se concretize?
O grupo de trabalho vai ser instituído na quarta-feira e definir um prazo para esse estudo ser concluído. A minha ideia é de que, antes de junho, tenhamos tudo desenhado e os servidores não percam o plano de saúde. O que precisamos é reduzir os custos.
O convênio com o BRB é uma saída definitiva para o problema do Fascal?
Não vou dizer que seria definitivo porque ainda precisamos concluir o estudo e passar para avaliação dos outros deputados. Mas acho que esse é o caminho. Na minha visão, é uma proposta que é quase definitiva. O principal ponto é a redução de gastos. A Câmara não vai mais aportar recursos superiores como fez no passado.
O que levou a esse deficit acumulado de R$ 14 milhões?
Acredito que a falta de governança. Tanto que implementamos o sistema de governança em 2019 e, na primeira vez da história do Fascal, tivemos um superávit, mas queremos economizar mais ainda sem que os servidores percam o benefício. Vamos tirar os excessos, mas os servidores não perderão benefícios e poderão ficar com plano até melhor porque o BRB, além de ter uma rede credenciada no DF, tem uma rede nacional muito boa. Além disso, o Fascal não está indo para a iniciativa privada, vai do legislativo para um banco do governo.
A ideia de estender a ex-servidores e deputados será deixada de lado?
Vai ser deixada de lado porque essa solução com o BRB vai trazer economia e não será necessário ter essa outra discussão. Isso está descartado.
O senhor disse que houve um mal entendido nessa proposta de ampliação. Qual foi?
O mal entendido é porque foi colocado como privilégio e não era. Para o ex-servidor ou ex-deputado ter direito, precisaria pagar. A ideia era só ampliar o escopo de arrecadação. Mas, houve essa interpretação da sociedade e como somos a Casa do povo, buscamos esse outro caminho na parceria com o BRB.