O BRB, segundo o balanço, injetou R$ 1,8 bilhão na economia do Distrito Federal em 2019, avanço de 16% na comparação aos 12 meses anteriores. O presidente da instituição, Paulo Henrique Costa, destacou que o banco também participou mais da prestação de serviços à população ao assumir o sistema de bilhetagem do transporte público. A instituição se responsabilizará também por parte dos serviços do Departamento de Trânsito (Detran).
Segundo o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, a iniciativa, no caso do Detran, a participação está em fase inicial, e os estudos para que a transferência se concretize começaram nesta semana. A estimativa é de que o processo esteja concluído em 60 dias. Com isso, o BRB passará a cuidar dos serviços de balcão do Detran. “A nossa estratégia concentrada é melhorar o serviço prestado para o usuário do Detran. Nós vamos usar a experiência de banco, a experiência que adquirimos no sistema de bilhetagem para simplificar, reduzir os prazos e melhorar a qualidade do atendimento. Também esperamos aumentar a quantidade de postos e usar a tecnologia em tudo o que for possível”, explicou.
“De uma maneira simples e direta, o que nós esperamos, ao fim desses 60 dias em que faremos o planejamento e iniciaremos a migração, é que, de uma maneira muito efetiva, possamos diminuir as filas e o tempo de atendimento de todos os usuários do Detran”, acrescentou.
Expertise
A transferência de serviços do Detran para o BRB vem em meio à crise no Departamento de Trânsito, com longas filas e demora. O governador Ibaneis Rocha (MDB) pediu, nesta semana, desculpas à população pelos problemas e afirmou que aposta na entrada do BRB na prestação de serviços para melhorar o atendimento, com uso da expertise do banco e de tecnologia.
Também nesta semana, Ibaneis escolheu um novo diretor-geral para o órgão, o procurador do DF Zélio Maia da Rocha. Ele é o terceiro a assumir a função durante a gestão do emedebista. O ex-distrital Alírio Neto deixou recentemente o cargo depois de enfrentar problemas de saúde e se ausentar por longos períodos em 2019. O diretor-geral adjunto, Valmir Lemos, ficou na função até a escolha de Zélio Maia. Antes de Alírio, estava no comando Fabrício Moura, que caiu após suspeitas de irregularidades em contratos para substituição de semáforos.