Os insumos serão confeccionados por detentas em ressocialização, a partir de uma oficina de profissionalização em costura. As máscaras são produzidas conforme orientação e modelo fornecidos pela Secretaria de Saúde, e possui três camadas, sendo duas de TNT e uma de tecido retenção bacteriana. Ao todo, foram doados 20 rolos de 50 metros cada.
Depois de finalizadas, os EPIs serão utilizadas nas unidades prisionais e por profissionais da Secretaria de Saúde. Para Claudio Abrantes, este é um momento em que toda a sociedade deve estar engajada no combate a Covid-19. ''Desta forma, o que buscamos foi unir esforços, de modo que encontramos parceiros dispostos a doar e contamos com a força de trabalho das reeducandas, inclusive como parte do processo de reinserção'', explica o deputado.
Na última semana, 200 kits, compostos por capote, propés e toucas, foram finalizados na Penitenciária Feminina do DF. A produção de máscaras de proteção teve início na última sexta-feira (27/3), e um dos entraves encontrados foi a escassez da matéria-prima.
Além do custo reduzido, outra vantagem que a produção na unidade traz é o fato de compensar a suspensão das saídas temporárias. Com isso, as reeducandas percebem que estão colaborando para minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus, além de combater a ociosidade.