Cidades

Peritos e 12 testemunhas reconstituem dia do envenenamento de professor

PCDF faz simulação do dia em que Odailton Charles de Albuquerque Silva passou mal, em 30 de janeiro

Na manhã deste sábado (15/2), os moradores da 410 Norte foram surpreendidos por viaturas e agentes da Polícia Civil na quadra. Tratava-se dos investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que iniciavam uma reprodução simulada do dia em que o professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, foi envenenado

A ação começou por volta das 9h. Segundo o delegado chefe da 2° DP, Laércio Rossetto, serão ouvidas 12 testemunhas no decorrer do dia, com a intenção de reproduzir a dinâmica do que ocorreu no Centro de Ensino Fundamental da quadra em 30 de janeiro, dia em que Odailton foi envenenado.

A reprodução é acompanhada ainda por seis peritos criminais, além de uma médica legista perita em psiquiatria forense. O delegado explicou ainda que a simulação é acompanhada pelos advogados das partes e pelo Ministério Público. 

Envenenamento 

Até agora 22 testemunhas foram ouvidas pela polícia, cuja principal linha de investigação é de homicídio por envenenamento ocorrido dentro da escola, mas os investigadores não descartam outras possibilidades

No dia em que passou mal, Odailton foi até a escola para assinar folhas de ponto e passar informações à nova gestão, uma vez que tinha deixado o cargo de diretor.

Ao deixar o colégio, ele passou mal e precisou ser socorrido ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Odailton Charles teve diarreia, vômito, convulsão e perda de consciência. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e morreu após cinco dias internado em estado grave. 

Em áudios enviados a amigos, o docente desse suspeitar que poderia ter sido envenenado com um suco de uva oferecido por uma funcionária da instituição. Ele também afirmou, em outra mensagem,  que tinha o .