Investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) realizam mais uma diligência para tentar elucidar as circunstâncias por trás da morte do professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos. Ele foi envenenado pela substância proibida aldicarbe, presente em raticidas como o chumbinho. O docente morreu em 4 de fevereiro.
Na manhã deste sábado (15/2), policiais realizam uma reprodução simulada do dia em que o docente esteve no Centro de Ensino Fundamental 410 Norte e passou mal. Todas as testemunhas do caso serão levadas à escola.
Envenenamento
Conforme já levantado pela Polícia Civil, por meio de depoimentos de testemunhas e laudos periciais dos institutos de Medicina Legal (IML) e Criminalística (IC), a principal linha é que o professor tenha sido envenenado dentro da escola. Na ocasião, ele tinha ido até o local para assinar folhas de ponto e passar informações à nova gestão, uma vez que tinha deixado o cargo de diretor.
Na escola ele passou mal e precisou ser socorrido ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Odailton Charles teve diarreia, vômito, convulsão e perda de consciência. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e morreu após cinco dias internado em estado grave.
Em áudios enviados a amigos, o docente alegou que teria sido envenenado após tomar um suco de uva, oferecido por uma funcionária da instituição. Ele também afirmou que o objetivo ao ir até a escola era pegar provas para denunciar um .