Agentes da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) investigam se Laryssa Yasmin Pires de Moraes teria planejado o assassinato da filha Júlia Félix, de 2 anos. Segundo o delegado-chefe da unidade, o fato de o pai da criança não ter acordado durante a ação e os depoimentos colhidos no dia do crime dão indícios de que Laryssa Yasmin tenha calculado cada passo do assassinato.
"Uma das questões que fez a gente suspeitar do pai foi o fato de todos no prédio terem ouvido a criança gritar e chorar, e ele não ouvir nada", disse. Segundo Josué Ribeiro, um dos motivos de o pai de Júlia não ter acordado pode ter sido o efeito de alguma substância colocada por Laryssa na comida ou na bebida do rapaz.
"Uma das questões que fez a gente suspeitar do pai foi o fato de todos no prédio terem ouvido a criança gritar e chorar, e ele não ouvir nada", disse. Segundo Josué Ribeiro, um dos motivos de o pai de Júlia não ter acordado pode ter sido o efeito de alguma substância colocada por Laryssa na comida ou na bebida do rapaz.
De acordo com Ribeiro, o jovem afirmou que Laryssa Yasmin fez uma macarronada e suco no jantar do dia anterior ao crime, no entanto, não comeu nem bebeu. "Ele (pai da criança) disse que ela (Laryssa) fez uma macarronada para ele e saiu para comprar sanduíche para ela. Ela não comeu a macarronada e também fez dois sucos distintos, um para ela e um para ele", disse o delegado.
A jovem ainda teria servido um copo de água ao rapaz antes dele dormir. O que teria sido lembrado pelo jovem no depoimento aos policiais. "Eu realmente não tenho o sono tão pesado desse jeito", teria dito o pai da criança. "Essas coisas fazem com que a gente pense na possibilidade de ele ter sido dopado", pontuou o delegado.
Com a possibilidade levantada durante as investigações, o pai de Júlia Félix realizou exames toxicológicos nesta quinta-feira (13/2). Os laudos com os resultados devem sair em torno de 30 dias.