A adolescente de 13 anos, acusada de matar o vigia Antônio Soares da Silva, 52, não teria agido em legítima defesa, de acordo com a Polícia Civil. A garota foi apreendida em flagrante pelo crime, em 28 de janeiro, em frente a mecânica onde a vítima trabalhava.
Durente depoimento com investigadores da Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (DCA — Taguatinga), a jovem alegou ter reagido a uma tentativa de estupro. No entanto, os agentes confirmaram que o caso pode-se tratar de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo o delegado Juvenal Campos, chefe da DCA 2, a versão da adolescente foi refutada por meio de imagens de câmeras de segurança da região. "Mas também conversamos com testemunhas do caso, as quais informaram que, na realidade, a menina estava acompanhada de outros três adultos e queriam roubar um carro que estava dentro da oficina", relata.
"O grupo não conseguiu levar o automóvel. Contudo, apuramos que foi levada uma bicicleta, além da chave do carro da vítima e os documentos dela. Então, as provas indicam que na realidade é um possível latrocínio, não um homicídio", acrescenta o investigador.
No dia do assassinato, a adolescente estava acompanhada de dois homens e uma mulher. Não foi informado se os suspeitos ajudaram a menina a espancar e apedrejar Antônio da Silva, tampouco se eles estão presos ou não.
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