Parentes, amigos e colegas de trabalho de , 50 anos, diretor do Centro de Ensino Fundamental 410 Norte que foi morto envenenado na última semana, compareceram nesta terça-feira (11/02) à missa de sétimo dia realizada na Paróquia Maria Imaculada, no Guará II. A cerimônia durou cerca de 40 minutos e teve momentos de comoção e pedido por justiça.
Maria José de Albuquerque Barros, 77 anos, irmã de Odailton, declarou emocionada que exige uma solução para o caso. “Está sendo muito triste. Só quem já passou por uma situação dessa sabe como é. Eu estou desolada. Eu exijo que o poder público cuide disso. Isso foi dentro de um colégio. Ele era um funcionário público de carreira. Vai acontecer isso pra ficar em vão? Eu não me conformo”, declarou.
Segundo Maria José, Charles era apaixonado pela educação e nem pensava em se aposentar. “Só nessa escola ele passou oito anos como diretor. Uma pessoa que amava o que fazia. Curso superior, especialização, pós-graduação, tudo na área da educação. Ele não tinha motivo para ter ressentimentos”, afirmou.
A familiar ainda defende que o professor não teria nenhum desentendimento com colegas de trabalho. “O educador, quantas pessoas não passam normalmente pela mão dele? Eu pelo menos amava meus professores quando eu estudava. Tem aqueles que são mais severos, mas a gente gosta. Isso é da vida. Não é coisa de você odiar”, pontuou. A família aguarda o fim das investigações para entender como o professor teria ingerido chumbinho, espécie de veneno para ratos, conforme apontou o laudo de causa mortis feito pela Polícia Civil.