Consórcio cerca Mané Garrincha com correntes; GDF diz que ação é permitida

Responsável pela privatização do estádio, a Arena BSB utilizou correntes para isolar estacionamento, que passou a ser privativo

Com o início da cobrança de estacionamento no Mané Garrincha, no último sábado (8/2), o consórcio Arena BSB, responsável pela gestão do estádio, instalou correntes presas com cadeado em torno de toda a área reservada para carros.

Leitores mandaram ao Correio reclamações e questionaram a legalidade do cercamento. Um dos leitores chegou a eniar um vídeo com a reclamação, veja:

A reportagem procurou o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Secretaria DF Legal (antiga Agefis) para saber se havia autorização para o cercamento espaço.

A resposta veio por meio da comunicação do GDF, segundo a qual a cobrança de estacionamento e a ocupação do espaço estava incluído no contrato de concessão.

O Correio também procurou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que afirmou não ter sido informado sobre a instalação das correntes e que .

Cercamento não será todo dia, afirma consórcio

Já a Arena BSB informou que a corrente não ficará no espaço todos os dias e que, por enquanto, a cobrança do estacionamento só ocorrerá em dias de eventos, sendo possível que o estacionamento pago seja adotado todos os dias futuramente. 

Outra explicação dada pelo consórcio é que o valor do estacionamento não está definido. No sábado passado, o público teve de pagar R$ 20 para parar o carro no local, mas esse valor pode mudar em eventos futuros.