"Trabalhador", "bom esposo" e "ótimo pai" são algumas das expressões usadas por amigos e familiares para descrever o professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos. O velório do educador começou por volta das 9h desta quinta-feira (6/2), na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Águas Claras. Uma cerimônia marcada pelo silêncio.
O professor passou mal após ingerir um suco de uva oferecido por uma colega de trabalho na última quinta-feira (30/1). Na terça-feira (4/2), ele morreu no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde estava internado. A Polícia Civil não descarta a hipótese de que Charles, como era conhecido, tenha sido envenenado.
Entretanto, de acordo com o cunhado de Odailton, o servidor público Daniel Santana, 41 anos, a família não quer acreditar que ele tenha sido assassinado. “Deus fala para amarmos e nos importarmos com o próximo. Por isso, a gente quer acreditar que tenha sido uma morte natural", disse.
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Esposa está abalada
A esposa do professor, Priscilla Santana de Lima Albuquerque, 39, preferiu não falar com as equipes de reportagem. "Minha irmã está muito abalada. Tem momentos que está bem e, em outros, volta a ficar mal. Estou todo tempo do lado dela”, comentou Daniel.
Charles é velado em Águas Claras e às 15h, após um culto, será levado ao Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O sepultamento está previsto para ocorrer às 16h.