O homem morto a marretadas no último domingo (2/2), na Fercal, foi assassinado pelo cunhado e o sobrinho, de 28 e 18 anos, respectivamente, após uma discussão, afirmou, nesta segunda-feira (3/2), o delegado responsável pela investigação. Os dois confessaram o crime em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal.
De acordo com Laércio Carvalho, chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), as investigações apontaram que o pedreiro Andreasmo Rapozo Pires, 35, tinha ido encontrar familiares em frente a casa de um deles, ainda pela manhã, para que saíssem para beber.
Porém, antes mesmo de deixarem o local, a vítima e o jovem de 18 anos iniciaram uma briga, que acabou na morte do pedreiro, que sofreu golpes de marreta. Os suspeitos, depois do crime, colocaram o corpo de Andreasmo no porta-malas de um carro.
De acordo com Laércio Carvalho, chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), as investigações apontaram que o pedreiro Andreasmo Rapozo Pires, 35, tinha ido encontrar familiares em frente a casa de um deles, ainda pela manhã, para que saíssem para beber.
Porém, antes mesmo de deixarem o local, a vítima e o jovem de 18 anos iniciaram uma briga, que acabou na morte do pedreiro, que sofreu golpes de marreta. Os suspeitos, depois do crime, colocaram o corpo de Andreasmo no porta-malas de um carro.
"Apuramos que todos conviviam bem, sem problemas anteriores. Mas, no dia do crime, os acusados tinham bebido antes de encontrar Andreasmo. Antes de irem para outro bar, iniciou-se a discussão, por um motivo completamente banal. Em meio o bate boca, a vítima xingou os agressores", conta o delegado Pires.
Ainda segundo o relato do policial, o cunhado e o sobrinho da vítima pegaram uma marreta e a golpearam cerca de oito vezes. Depois, eles colocaram o corpo no porta-malas e saíram com o veículo até uma estrada de chão. Ali, abandonaram o cadáver e o veículo. Pessoas que passavam pelo local estranharam a situação e acionaram a Polícia Militar.
Homicídio triplamente qualificado
A dupla foi identificada e presa poucas horas após o assassinato. Em depoimento na 35ª DP, eles confessaram o crime. O homem de 28 anos já tinha uma passagem na polícia, no âmbito da Lei Maria da Penha. Os agentes investigam se ele e o jovem de 18 anos responderam por algum crime no Maranhão, estado de origem deles.
Os dois suspeitos responderão por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel (marretadas), além de ocultação de cadáver. Se condenados, eles podem pegar até 30 anos de prisão.