Inelegível e com dívida judicial maior que o patrimônio
O ex-governador Agnelo Queiroz está inelegível para as eleições no DF até 2024. Significa que mais uma vez estará fora da disputa ao Palácio do Buriti ou a algum cargo parlamentar em 2022. Com condenações na esfera eleitoral, ele agora tem uma pena à qual não cabe mais recurso: uma ação de improbidade administrativa pela edição de um decreto, no finzinho de seu mandato como governador em 2014, que permitiria a ocupação do Centro Administrativo do DF, em Taguatinga. Por causa desse ato, ele foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos e ao pagamento de uma multa no valor de R$ 1 milhão. O valor é maior que o patrimônio declarado pelo petista nas eleições de 2014, quando concorreu à reeleição. Na ocasião, ele apresentou à Justiça Eleitoral bens que somavam R$ 906.583,95. Ele terá ainda que pagar uma multa civil correspondente a 10 salários de governador, algo em torno de R$ 250 mil. O processo transitou em julgado em 27 de novembro de 2019, quando um recurso do ex-governador foi rejeitado. A notificação chegou ontem ao Tribunal de Justiça do DF.
Painel será julgado
A 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF marcou para o próximo dia 20 o julgamento do recurso (Agravo) que discute a autorização para que o portal Metrópoles mantenha em uso o painel instalado no Setor Bancário Sul. O relator do caso, desembargador Robson Barbosa de Azevedo, concedeu liminar, em maio do ano passado, autorizando a utilização do veículo até o julgamento do mérito do recurso, o que ocorrerá em fevereiro. O Ministério Público é contra o painel e alega que o apetrecho fere o tombamento em área central de Brasília.
Com um pé no Legislativo e outro no Executivo
No fim do ano passado, o deputado Robério Negreiros (PSD) chegou a visitar as instalações da Secretaria de Trabalho e muita gente apostou que ele se licenciaria do mandato para assumir o cargo. Ele negou essa pretensão e começa o semestre onde começou a legislatura, no gabinete de deputado. Mas conseguiu emplacar alguém de sua confiança na pasta. O novo secretário de Trabalho, Thales Mendes Ferreira, é uma indicação do distrital.
Upgrade
Secretário de Desenvolvimento Social no primeiro ano do mandato de Ibaneis, Eduardo Zaratz assumirá um cargo no governo Bolsonaro. Servidor de carreira do Ministério Público da União (MPU), Zaratz atuou no GDF por indicação da deputada Flávia Arruda (PL-DF). Ele foi chefe da Casa Civil na equipe de José Roberto Arruda. Agora foi nomeado secretário Nacional de Inclusão Social e Produtiva Urbana da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania. A pasta é comandada pelo deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). Zaratz vai substituir a ex-deputada estadual Rita Passos, do PSD de São Paulo.
Boletos mais baixos
O contribuinte vai receber um boleto de IPVA com uma redução de 15% a 20% menor do que no ano passado. Trabalho da Secretaria de Economia do DF, pela redução de alíquotas e manutenção dos preços dos veículos. O problema é que a inadimplência estava muito alta e o governo quer incentivar o pagamento em dia. Quem quitar em cota única terá mais 5% de desconto. A conta chega em breve pelos Correios,
já que a primeira parcela vence em fevereiro.
A pergunta que não quer calar….
A denúncia do Ministério Público Federal na Operação Spoofing contra o jornalista Glenn Greenwald por usar informações roubadas do telefone do procurador Deltan Dallagnol configura cerceamento do trabalho da imprensa?
Só papos
“A denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald é uma ameaça à liberdade de
imprensa. Jornalismo não é crime. Sem jornalismo livre não há democracia”
Presidente da Câmara,
deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ)
“Glenn Greenwald foi o mandante das invasões ou apenas coincidentemente o
receptor do produto do crime? ndependente disso é inegável toda a
trama canalha para prejudicar minha família, Moro e a Lava-Jato”
receptor do produto do crime? ndependente disso é inegável toda a
trama canalha para prejudicar minha família, Moro e a Lava-Jato”
Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)