Uma alternativa para o turista que tem um tempinho a mais no fim de semana é o Camelo Bike Tour. O funcionário público Graco Melo e sua esposa, Fabiana Rech, perceberam a falta de opções para conhecer a capital de forma rápida e prazerosa. O casal adaptou a ideia de turismo na bike, conhecido em outros países, e trouxe para Brasília, pela primeira vez, no Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro de 2014.
Brasília havia acabado de revitalizar as ciclovias para receber a Copa Mundo, momento em que o casal percebeu que o negócio cresceria. “Como trabalho na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, sabia dos investimentos que seriam feitos nas ciclovias do DF. Hoje, temos 543 km, entre ciclofaixas e ciclovias. É a cidade que mais tem infraestrutura neste sentido em todo Brasil”, diz Melo.
A Camelo Bike Tour conta atualmente com oito guias turísticos, além de outros três funcionários, e oferece ao público quatro circuitos, sendo três com três horas de duração e um, mais completo, com cinco horas de pedalada. Os ingressos vão de R$ 225 a R$ 350. A proposta da empresa, agora, é adaptar o passeio para receber também cadeirantes. “Temos hoje uma frota de 20 bicicletas. Estamos comprando mais agora. Fazemos passeios com grupos a partir de duas pessoas, e estamos adaptando um motor para oferecer o passeio também para pessoas com deficiência física”, conta Melo.
Para quem não é adepto da união de esporte e turismo, outra opção é o tradicional passeio pela capital em um ônibus. A empresa City Tour Brasília oferece o serviço em três horários, com saídas do Brasília Shopping, na Asa Norte. O circuito tem duração de três horas. Os ingressos custam R$ 50 por pessoa, e o mínimo para que o ônibus faça o trajeto no Eixo Monumental, passando pela Catedral, Ponte JK e Palácio da Alvorada, é de cinco pessoas.
Gerente do ônibus panorâmico, Marlene Gonçalves afirma que os turistas que procuram o ônibus são sempre pessoas que vêm a Brasília com outros objetivos e têm algumas horas livres para conhecer os monumentos. “As saídas são mais com turistas que vêm a negócios, alguém que vem fazer um concurso, ou resolver problema de visto nas embaixadas. Por isso, não vemos a hora de terminar a revitalização da Torre de TV, porque ela e a Catedral são os pontos mais procurados em Brasília.”