Correio Braziliense
postado em 18/01/2020 19:10
O acusado de matar a transexual Ana Clara Lima, 36 anos, na 509 Norte, foi preso na tarde deste sábado (18/1) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O homem, de 51 anos, conhecido como Coruja fugiu do local após cometer o crime, na madrugada de sexta-feira (17/1). Agentes encontraram o suspeito na residência de familiares, em Águas Lindas (GO). A Justiça concedeu mandado de prisão temporária de 30 dias em desfavor do criminoso. Com a chegada da polícia ao endereço, o homem ainda tentou fugir, pulando o muro de uma casa vizinha. “Recebemos algumas informações do esconderijo dele e, desde a manhã deste sábado, colocamos os agentes na cidade para investigar. Ele tentou fugir, mas nós cercamos o imóvel e negociamos com policiais e advogados”, explicou o delegado-adjunto da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Bruno Godilho.
Após uma hora de negociação, o suspeito se entregou e foi encaminhado para a 2ª DP, onde prestará esclarecimentos e, em seguida, será recolhido à carceragem da PCDF para ficar à disposição da Justiça.
O crime
Imagens de segurança obtidas pelo Correio mostram a transexual Ana Clara Lima, assassinada com uma facada, momentos antes do crime e depois já ferida. No vídeo, é possível ver que, por volta da 1h05, um carro preto estaciona em frente ao comércio da 509 Norte. Pouco mais de um minuto depois, Ana Clara e as três amigas saem do veículo e correm em direção à W3.
Nesse momento, elas estariam indo tirar satisfação com o suspeito, que estaria do outro lado da rua. Aparentemente, o suspeito e as mulheres teriam tido um desentendimento anterior, quando ele teria jogado pedras no veículo de Ana Clara.
A filmagem não capta o encontro do grupo com o suspeito. Mas, de acordo com informações da investigação, foi nessa hora que ocorreu a facada em Ana Clara. Durante a discussão, ela teria entrado em luta corporal com Coruja, sendo esfaqueada na barriga. Uma das amigas teria sido acertada no braço.
Após o esfaqueamento, as quatro teriam retornado ao carro. É possível ver nas imagens o instante em que o grupo volta e entra no automóvel. A vítima é primeira a voltar, com a mão na barriga. Ela vem acompanhada de uma amiga e, após alguns segundos, as outras duas colegas também chegam. Todas entram no carro e vão embora.
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