Começou a funcionar, na manhã desta segunda-feira (6/1), a estação de metrô Estrada Parque, localizada entre a Estação Concessionárias, em Águas Claras, e a Estação Praça do Relógio, no centro de Taguatinga.
O funcionamento ainda está em fase de testes para avaliação de operações como catracas, sistema de bilhetagem, paradas e abertura de portas, além dos sistemas de alto falantes e segurança. No entanto, passageiros já podem embarcar e desembarcar.
A reportagem do Correio esteve na nova estação, durante a manhã e ouviu as pessoas sobre a primeira experiência no local.
Para o profissional de Tecnologia da Informação Ubirajara Tanan, 54 anos, a estrutura do Entorno está aquém do necessário. Ele mora em um condomínio a cinco minutos de caminhada da nova estação e optou por embarcar no local para ir ao trabalho, no Setor Bancário Sul. "Está deixando muito a desejar. Só de olhar ali, o número de vagas de estacionamento, é um absurdo. Eu moro aqui na frente. Então, pra mim, é tranquilo. É só uma linha reta. Mas, para o pessoal que mora em ruas onde a distância é ruim para ir pra Estação Concessionárias, provavelmente achará pior ainda vir para cá. Eles têm que atravessar para o outro lado (da Estrada Parque), pegar o viaduto, para então, entrar aqui. Acho que falta muito de estrutura. Parece mais um canteiro de obras. Não lembra uma estação de metrô”, observou.
Moradora do Setor P Norte, em Ceilândia, Ana Machado, 53 anos, trabalha como babá, em Águas Claras. Ela, geralmente, desembarca na Estação Praça do Relógio e caminha por 15 minutos até o trabalho.
Com a primeira experiência, na Estação Estrada Parque, ela ainda avalia o que será mais interessante para sua ida ao serviço. “Se tivesse uma passagem mais próxima aqui, era mais rápido. Mas não tem. Tenho que contornar pela Estrada Parque para, depois, subir. É uma volta que poderia ser menor”, explica.
De acordo com a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), ao menos 10 mil pessoas serão atendidas diariamente na nova estação, mas ainda não há previsão de inauguração oficial.
Ainda segundo o Metrô-DF, na área próxima, há cinco faculdades, além de um condomínio onde moram mais de 3 mil pessoas. No total, a obra custou cerca de R$ 2,4 milhões.