Alan está preso desde 23 de dezembro, quando passou mal no trabalho e foi encaminhado ao Hospital de Base do DF. Ali, foi reconhecido e é acompanhado por escolta policial. Ele está com traumatismo cranioencefálico, além de machucados pelo corpo, possivelmente por causa da luta corporal com a vítima, de acordo com a investigação da 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro).
Ontem, o delegado-chefe da unidade policial, Ricardo Viana, colheu o depoimento de Alan no HBDF. A oitiva durou cerca de quatro horas. Ao Correio, o delegado limitou-se a dizer que o vigilante ;confessou parcialmente o crime.; A investigação não tinha dúvidas quanto à autoria do assassinato, pois as câmeras de vigilância do edifício de Luciana gravaram o suspeito esperando a vítima por cerca de duas horas. Quando a mulher chega, ele a ataca.
O inquérito indicia Alan por homicídio triplamente qualificado: feminicídio, pela condição de gênero da vítima; mediante emboscada; e motivo fútil, porque o acusado não aceitava o término do relacionamento. No ano passado, a Secretaria de Segurança Pública registrou 28 feminicídios no Distrito Federal.