O delegado Laércio Rossetto, chefe da 2; DP, explica que recebeu a informação de que o foragido poderia estar detido na cidade goiana, mas tinha fornecido dados falsos. "Fomos com uma equipe e um papiloscopista do Instituto de Identificação (II) até o local para fazermos o reconhecimento. Ele confessou que havia fornecido o nome do irmão, porque sabia que era procurado pela polícia de Brasília", disse.
Rossetto destaca que, para não ocorrer erros, o especialista do II coletou "fragmentos das impressões digitais do jovem para confrontar com o prontuário de uma identidade dele, emitida no Maranhão. Os exames bateram e não restam dúvidas que se trata do último foragido do latrocínio."
O jovem responde por ato infracional análogo ao crime de latrocínio e roubo, uma vez que cometeu o crime quando ainda era menor de 18 anos. Por ter mentido sobre a própria identidade, ele também pode ser indiciado por falsa identidade, em Luziânia.
Requintes de crueldade
O padre Casemiro foi morto durante um roubo, na noite de 21 de setembro, após finalizar uma missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, localizada na 702 Norte. Quatro homens entraram no local e aguardaram pelo religioso próximo à casa dele ; que fica no mesmo terreno da igreja. Eles renderam o sacerdote e o caseiro José Gonzaga da Costa, 39.
Em 24 de setembro, a polícia prendeu os primeiros dois acusados do crime: Alessandro de Anchieta Silva, 18, e Antônio Willyan Almeida Santos, 32. Eles foram encontrados escondidos em Valparaíso (GO). Um dia depois, dia 25, o terceiro envolvido, Daniel Souza da Cruz, 39, acabou preso em Novo Gama, em uma operação conjunta da Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal.