A investigação do caso da morte da terceirizada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana de Melo Ferreira, 49 anos, encontrada sem vida dentro do seu apartamento na QRSW 2, no Sudoeste, na tarde deste segunda-feira (23/12), aponta que o suspeito, um vigia de 44 anos, teria deixado um bilhete para a mulher, no carro dela, nesta semana.
De acordo com a delegada da 3; DP (Cruzeiro), Claudia Alcântara, o homem que tinha em seu nome uma medida protetiva para manter-se afastado da vítima e sem contato via internet há pelo menos dois meses teria conseguido na Justiça uma autorização para retirar a tornozeleira eletrônica que usava e, há cerca de 10 dias, tentava contato com Luciana novamente.
;Desde terça-feira, ele voltou a fazer contato com a vítima e deixou um recado, um bilhete escrito ;eu te amo. Faça contato comigo via WhatsApp;, só que ela não queria contato com ele porque ela estava com muito medo. Ele teria se mostrado uma pessoa bastante agressiva nesse relacionamento;, detalhou a delegada.
Ainda segundo a responsável pelas investigações, a polícia apura como o vigia teve acesso ao apartamento da vítima e como a morte teria ocorrido.
Segundo o relato da filha de Luciana para a polícia, neste sábado, ela teria ido ao shopping com a mãe e depois seguido para a casa do namorado, retornando apenas hoje por volta de 16h. Ao chegar em casa, não conseguiu abrir a porta e precisou de um chaveiro. Encontrou a mãe caída na sala com uma poça de sangue ao lado.
A última atividade de Luciana nas redes sociais foi um post no Facebook às 20h de sábado, celebrando a chegada de 2020. Depois desse horário, a polícia acredita que ela tenha sido atacada pelo vigia.